Diabetes mellitus é uma doença decorrente da falta de insulina e/ou da incapacidade da insulina exercer adequadamente seus efeitos, caracterizando altas taxas de açúcar no sangue de forma permanente. A insulina é um hormônio produzido pelo pâncreas, sendo responsável pela manutenção do metabolismo e garantir energia para o funcionamento do organismo. 

Tipos da doença 

  • Tipo 1: causado pela destruição das células produtoras de insulina, em decorrência de defeito do sistema imunológico em que os anticorpos atacam as células que produzem a insulina. Ocorre em cerca de 5 a 10% dos diabéticos.

  • Tipo 2: resulta da resistência à insulina e de deficiência na sua secreção. Ocorre em cerca de 90% dos diabéticos.

  • Diabetes Gestacional: é a diminuição da tolerância à glicose, diagnosticada pela primeira vez na gestação, podendo ou não persistir após o parto. Sua causa exata ainda não é conhecida.

  • Outros tipos: são decorrentes de defeitos genéticos associados com outras doenças ou com o uso de medicamentos. 

Dados da Federação Internacional de Diabetes revela que o número de pessoas com a doença aumentou 16% em 2021, alcançando a marca de 537 milhões de adultos no mundo diagnosticada com a doença. No Brasil, as estimativas mais recentes somam 16,8 milhões de pessoas com a doença, cerca de 7% da população.


Os custos diretos e indiretos com o diabetes e suas complicações aumentam exponencialmente ao longo dos anos. A maioria destes custos são devido a complicações, muitas vezes associados a internações hospitalares.

A relação entre o diabetes e a doença renal crônica 

O diabetes mellitus é a maior causa de doença renal crônica no mundo.
O diabetes ao longo do tempo vai comprometendo pequenos e grandes vasos sanguíneos e se não adequadamente controlado, o diabetes leva a alterações nas estruturas responsáveis pelo funcionamento renal, danificando-as. Caso esta situação se perpetue, poderá haver lesões definitivas nos rins. 

Neste cenário em que o funcionamento renal é gravemente afetado, ocorre a necessidade de tratamentos de substituição renal como a hemodiálise, diálise peritoneal, e transplante renal.

Diagnóstico e prevenção 

Para pacientes portadores de diabetes do Tipo 1 e do Tipo 2 é necessário controle clínico e laboratorial regular com coleta de Creatinina e pesquisa de microalbuminúria, a qual vai verificar a quantidade de albumina (proteína produzida no fígado) eliminada na urina. 

A Sociedade Brasileira de Nefrologia e a Sociedade Brasileira de Diabetes recomendam que toda pessoa com diabetes, entre os 12 a 70 anos de idade, faça a pesquisa pelo menos uma vez por ano. 

O controle da glicose é uma das medidas que o diabético deve gerenciar, evitando assim complicações para outras doenças, como a doença renal crônica. 

Cuidados com a pressão arterial e o uso correto de medicamentos prescritos pelo seu médico, alinhados com hábitos saudáveis como a prática de exercícios físicos, controle de peso e o não consumo de álcool e cigarros, podem reduzir o desenvolvimento de outras doenças. 

Sobre a Diaverum Brasil  

A Diaverum é um dos mais importantes players globais especialistas em tratamentos renais. A empresa está presente em 24 países, possui 469 clínicas no mundo, realiza aproximadamente 6,3 milhões de tratamentos por ano e conta com mais de 14 mil profissionais de saúde. 

No Brasil desde 2017 possui 10 clínicas e mais de mil profissionais, equipe multidisciplinar que trabalha de forma colaborativa, coordenada e absolutamente empenhada com os mais de 3,7 mil pacientes em tratamentos. 

Diabetes Care 

A Diaverum possui um modelo pioneiro de Linha de Atenção ao Paciente diabético, por meio de um programa multidisciplinar centrado no paciente que melhora o controle clínico da doença e diminue as eventuais complicações. Nossa unidade referência possui profissionais multidisciplinares que atuam de forma integrada e seguem protocolos baseados em diretrizes pré-estabelecidos pela SBD (Sociedade Brasileira de Diabetes) e ADA (American Diabetes Association).